quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

RÁDIO ESTÁ PRESENTE EM 88% DAS RESIDÊNCIAS BRASILEIRAS


Brasília - Apesar do avanço de novas mídias e da expansão do acesso à internet, o rádio continua sendo um dos principais veículos de informação dos brasileiros. Segundo a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert),o rádio - que comemora hoje seu dia mundial - está presente em 88,1% dos domicílios do país, perdendo apenas para a televisão, que tem penetração de cerca de 97%.
O país tem aproximadamente 9,4 mil emissoras de rádio em funcionamento, incluindo emissoras comerciais AM e FM e rádios comunitárias. O número é mais que o dobro do registrado há dez anos, segundo dados do Ministério das Comunicações. Nos estados de São Paulo e Minas Gerais estão concentrados os maiores números de emissoras, com 1,4 mil e 1,3 mil, respectivamente.
O número de aparelhos de rádio convencionais passa de 200 milhões no Brasil, além de 23,9 milhões de receptores em automóveis e do acesso por aparelhos celulares, que somam  cerca de 90 milhões. Isso sem falar no acesso às emissoras pela internet, por meio de computadores e smartphones. Aproximadamente 80% das emissoras do país já transmitem sua programação pela rede mundial de computadores.
O presidente da Abert, Daniel Slaviero, destaca que o rádio está se adaptando às novas tecnologias para disputar o mercado altamente competitivo da informação e do entretenimento. “Acreditamos no futuro do rádio, não como nossos pais e avós o conheceram, mas inovador, ágil, interativo e com a mesma importância social, eficiência comunicativa e proximidade com as comunidades e os ouvintes. Aos 90 anos, não há dúvida de que o rádio está em plena reinvenção”, avalia.
Para o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o rádio faz parte da cultura dos brasileiros e não perderá espaço porque está acompanhando a evolução do setor. “Neste momento especial de transformações tecnológicas e do aparecimento de outras mídias, o rádio segue firme no nosso dia a dia porque também se transformou. Hoje é comum, corriqueiro, ouvirmos a transmissão da programação também pela internet, direto das redações das emissoras”, diz. O ministro garante que o governo trabalha para dar à radiodifusão a flexibilidade e pujança necessárias para continuar a crescer. (Ag. Br)
Fonte -Paulo Noel
NOTA DO BLOG - Fã do rádio, desde os sete anos de idade, quando ainda não havia luz elétrica, este era ligado a uma bateria, mais estreita do que uma lata de tinta de 18 litros ou a uma bateria de carros. Funcionava só na freqüência AM,em ondas curtas e médias, pois ainda não existia a FM. Lembro me bem de várias estações de Rádio famosas como a Rádio Nacional, Tupi, Globo, Mairynk Veiga, Tamoio, Mundial e outras, no Rio de Janeiro. Em São Paulo, a Rádio Nacional, inaugurada oficialmente em 12 de setembro de 1936 e tantas outras. Na cidade de Campos dos Goitacazes, lembro-me com saudade da Rádio Jornal Fluminense, Cultura, Continental, Campos Difusora, Campista Funciona e outras. Alguns programas que fizeram sucesso: na rádio Globo do Rio, além das programações esportivas, comandas pelo saudoso Valdir Amaral, tinha programas musicais e noticiário, ao mesmo tempo, com Aroldo de Andrade, Adelzon Alves e outros. Na Rádio Nacional, havia programa de calouro, ao vivo, de onde sairam grandes artistas como Carmem Miranda, Francisco Alves, Caubi Peixoto e outros tantos. Tinha um radionovela denominada Jerônimo o Heroi do Sertão e a programação esportiva era comandada por Jorge Kury. Na Mayrink Veiga, o program Luiz de Carvalho (musical). Nas rádios de Campos, os programas que mais faziam sucessos eram os de dedicatórias, quando os ouvintes mandavam cartas solicitando músicas e oferecendo aos aniversariantes ou amigos. Lembro-me de alguns grandes apresentadores que já se foram desta para outra vida, como O seu Tião, o amigo do peito, programa sertanejo, pela manhã. Talvani Coutinho e Carlos Galveia o Bacaaaaaaaaaaaaana. Graças a Deus em evidência, na Rádio Difusora, creio que um dos mais antigos radialistas, o José Sales, conhecido carinhosamente como Zé de Barbinha, da localidade de Vila Nova (Campos dos Goitacazes), não poderia deixar de dizer que um dos maiores incentivadores do rádio em Campos foi o saudoso Andrel Tavares. Ficaria aqui a noite toda falando do rádio, mas a emoção é tão grande que não tenho condições. Voltarei ao assunto.

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