Arquivo / Marcelo Esqueff
Governador do Rio Pezão esteve presente para dar início as intervenções
Na tarde desta sexta-feira (06/06) foi dado o pontapé inicial para a
tão desejada obra da ponte que vai ligar os municípios de São João da
Barra e São Francisco do Itabapoana, com custo de R$ 105.789.109,67, e
que deverá durar aproximadamente um ano. O tabuleiro da ponte terá
1.344,30 metros de extensão e uma largura de 16,20 metros, englobando
duas faixas de rolamento, duas de acostamento e uma de pedestre.
A licitação da ponte saiu no dia 09 de maio e
teve como vencedora a empresa Premag que será responsável por
sua construção. A intervenção, aguardada há 30 anos, é uma realização do
Governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem
(DER-RJ), órgão vinculado à Secretaria de Obras.
Pezão aproveitou para destacar investimentos do estado na região.
“Ontem (quinta-feira - 05/06) nós anunciamos o investimento de R$ 8
milhões em Cardoso Moreira, e mais R$ 653 milhões em Cardoso, Italva,
Santo Antônio de Pádua, Itaperuna e Laje do Muriaé para controle das
cheias. Hoje aqui mais R$ 105 milhões. Então, só na região já foram
investidos R$ 758 milhões, fora as estradas que estamos fazendoe o que
ainda esta por vir. Eu sei que tem muita coisa para ser feita, e nós
vamos fazer e vamos fazer com parceria”, mencionou o Governador que
destacou ainda outros investimentos que estão para ser inaugurados na
região, o minerioduto e duas fábricas de tubos.
MUNICÍPIO LIGADOS EFETIVAMENTE
A
ponte ligará a RJ-196 que inicia em Conceição de Macabu até Barra do
Itabapoana na divisa com o Espírito Santo. Ligará também a RJ-240 trecho
(Açu a Caetá) atravessando pela BR-356 a RJ-196. A distância da ponte
até a Praia de Gargaú será de, aproximadamente, 19,5 Km e da ponte até
Campos 17,5 Km. A RJ-196 obedecerá ao traçado de 12 metros de largura
contendo duas pistas de rolamento e duas pistas de acostamento.
O trajeto entre São João da Barra e São Francisco via terrestre
atualmente só é possível passando por Campos. Além de evitar esse
deslocamento, a ponte encurtará a distância pela metade entre uma sede e
outra dos dois municípios, que é de aproximadamente 90 quilômetros. Sem
a ponte, maneira mais rápida para o deslocamento entre essas duas
cidades é a viagem de barco, pelo Rio Paraíba do Sul, que dura em média
40 minutos.
PONTE INTEGRAÇÃO
Foi aprovado na última terça-feira (03/06), na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) o projeto de lei de autoria do deputado estadual Roberto Henriques que denomina a via como ‘Ponte Integração’. Havia uma expectativa pela manutenção do nome João Figueiredo, escolhido para a que teve projeto lançada há mais de 30 anos. O projeto agora caminhará para a sanção do governador Luiz Fernando Pezão.
Foi aprovado na última terça-feira (03/06), na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) o projeto de lei de autoria do deputado estadual Roberto Henriques que denomina a via como ‘Ponte Integração’. Havia uma expectativa pela manutenção do nome João Figueiredo, escolhido para a que teve projeto lançada há mais de 30 anos. O projeto agora caminhará para a sanção do governador Luiz Fernando Pezão.
PILARES MAL PLANEJADOS?
Em entrevista concedida em outubro de 2013, o diretor da divisão de Campos do DER, Ivan do Amaral explicou as razões pelo não aproveitamento dos pilares construídos há cerca de 30 anos, justificando que os mesmos teriam sido planejados para um local indevido, além da economia com a nova estrutura sendo menor do que a primeira.
Em entrevista concedida em outubro de 2013, o diretor da divisão de Campos do DER, Ivan do Amaral explicou as razões pelo não aproveitamento dos pilares construídos há cerca de 30 anos, justificando que os mesmos teriam sido planejados para um local indevido, além da economia com a nova estrutura sendo menor do que a primeira.
“A estrutura antiga nós nem estudamos. O problema da ponte antiga é
que teria que ser feito seguindo as orientações dos órgãos ambientais.
Não poderia haver empecilho algum entre os dois diques do Rio Paraíba,
como aterro, e para isso teria que ser feito um viaduto de dique a
dique, e aproveitando os pilares daria um viaduto em torno de sete
quilômetros, o que se tornou inviável nessa posição. Puxamos a ponte pra
cima e arrumamos um lugar que será possível fazer de dique a dique com
1.300 metros, ou seja, bem mais barato do que fazer uma de sete
quilômetros. O grande problema que inviabilizou a utilização dos pilares
antigos é que está dentro de uma curva hidráulica do rio, o que
tecnicamente não é viável, além de não poder ter aterro até os diques, o
que complicou bastante. Uma ponte de 1.300 metros custa R$ 130 milhões,
imaginem uma de sete quilômetros?”.
Fonte Jornal Ururau
Nenhum comentário:
Postar um comentário