sábado, 2 de novembro de 2013

NA CIDADE BILIONÁRIA, PACIENTES DORMEM NA FILA

Pacientes sofrem com frio, chuva e fila

Já virou rotina. Nas madrugadas de quarta para quinta-feira é normal encontrar pacientes dormindo na fila em busca de fichas para atendimento na Santa Casa de Misericórdia de Campos. Esta semana não foi diferente. Porém, para aumentar o drama, a noite estava fria e chuvosa.  “Acho que a gente merecia um pouco mais de respeito. Mas não quero ser fotografada para não complicar ainda mais a minha situação”, disse uma senhora, afirmando que seus colegas na fila eram “como uma família”. “Aqui estamos sofrendo, nos protegendo e aprendendo juntos”, afirmou.
Será que não é possível organizar um sistema de marcação de consultas 24 horas?
HGG já mostrou que é possível — Em 2011 o Hospital Geral de Guarus (HGG) chegou a contar com  marcação de consultas 24 horas, evitando as filas na madrugada.

Na cidade bilionária, pacientes dormem na fila

Como este blog já mostrou por diversas vezes aqui e aqui, é comum encontrar pacientes sofrendo nas filas em busca de atendimento médico. Na madrugada de hoje (30), um dia após o a Saúde virar caso de polícia (aqui), pacientes passaram mais uma madrugada na fila do Álvaro Alvim.
Segundo a empregada doméstica Maria Cristina Henriques, que passou boa parte desta madrugada na fila, a sensação é de revolta. “Somos obrigados a ver as pessoas sendo obrigadas a se submeterem a esta humilhação, mesmo estando com crianças, idosos. E isso acontece praticamente todos os dias. Por mais revoltados que a gente esteja, não temos como fazer nada”, afirmou.
Prefeitura — Em nota encaminhada ao blog a Prefeitura de Campos explicou que o acolhimento dos pacientes é de responsabilidade dos hospitais contratualizados e isso inclui oferecer assentos, bebedouros, organizar filas, entre outros. Os hospitais devem se adequar ao contrato e a Prefeitura acompanha e cobra a realização dos serviços firmados. De janeiro a agosto deste ano, as unidades contratualizadas receberam, juntas, R$ 102.065.272,99 referentes a serviços prestados por meio da Gestão Plena da Saúde. De acordo com o vice-prefeito e secretário de Saúde, Doutor Chicão, desse total, R$ 72.492.891,79 são provenientes de recursos federais e R$ 29.572.381,20 são recursos municipais, oriundos dos royalties do petróleo. Este ano, o Hospital Escola Álvaro Alvim recebeu mais de R$ 17 milhões.
Fonte: Terceira Via
Foto: Flávio Ribeiro – Terceira Via

Foto: Flávio Ribeiro – Terceira Via

Foto: Flávio Ribeiro – Terceira Via
Atualização às 20h10 — Prefeitura responde: Em nota encaminhada ao blog, a Prefeitura de Campos explica “o acolhimento dos pacientes é de responsabilidade dos hospitais contratualizados e isso inclui oferecer assentos, bebedouros, organizar filas, entre outros.”
“Os hospitais devem se adequar ao contrato e a Prefeitura acompanha e cobra a realização dos serviços firmados. De janeiro a agosto deste ano, as unidades contratualizadas receberam, juntas, R$ 102.065.272,99 referentes a serviços prestados por meio da Gestão Plena da Saúde. De acordo com o vice-prefeito e secretário de Saúde, Doutor Chicão, desse total, R$ 72.492.891,79 são provenientes de recursos federais e R$ 29.572.381,20 são recursos municipais, oriundos dos royalties do petróleo. Este ano, o Hospital Escola Álvaro Alvim recebeu mais de R$ 17 milhões”.
Fonte Folha da Manhã

OPINIÃO DO BLOG PONTO DE PROSA:
Observem os senhores que o valor pago ao Hospital Escola Alvaro Alvim, em um ano é muito, mas muito maior do que o município de São Francisco de Itabapoana recebe dos Royalties. Graças a Deus, por aqui este problema, que atormentava a população, foi superado após o processo das marcações de consultas e exames, passar para o regime aberto. Hoje os pacientes marcam as suas consultas e os seus exames das 8:00 às 15:00.

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