A Secretaria
Municipal de Saúde de São Francisco de Itabapoana atualizou nesta
quinta-feira(21) os números da dengue na cidade. Os últimos dados tinham
como base o dia 09 de março, quando eram 150 casos notificados. Os
números divulgados pela infectologista e epidemiologista, Elizabeth
Tudesco, tem como base o dia de ontem, 20 de março. Do dia 09 até ontem
houve um aumento de 60% no número de notificações, sendo contabilizados
246 notificados em 2013. Segundo a médica, assim como em outros
municípios da Região Norte, São Francisco de Itabapoana caminha para uma
epidemia.
“O número de notificações está subindo, e estamos chegando ao pico do que chamamos de curva epidemiológica”, disse Dra. Elizabeth, que destacou ainda as comunidades com maior número de casos notificados: Guaxindiba (43), Gargaú (37), Ilha dos Mineiros (14) e Praça João Pessoa (14).
Os casos confirmados são aqueles submetidos a exame de sangue específico para dengue. Mas na maioria dos casos o diagnóstico é dado baseado no exame clínico associado com hemograma. Como a maioria dos pacientes evolui de maneira satisfatória, nem todos retornam para fazer a sorologia. Vale lembrar que esse exame de sangue específico só acusa a doença a partir do 6º dia do aparecimento dos sintomas.
Ralfe Dutra Mota, 27 anos, morador da localidade de Brejo Grande, em São Francisco, no Hospital Álvaro Alvim, em Campos e o diagnóstico teria sido dengue hemorrágica, mas a Secretaria Municipal de Saúde, ainda não confirmou. Segundo informações de, Demerilda Mota, tia de Ralfe, o sobrinho já sofria sofria de cirrose hepática, apresentou os sintomas da doença no dia 26 de fevereiro, quando passou a noite no Hospital Municipal Manoel Carola, e foi liberado no dia seguinte, entretanto um dia depois voltou a ser internado. Seu quadro se agravou, e no dia 1º de março ele foi levado para o Hospital Álvaro Alvim, em Campos, ficando em coma até 08 de março, dia em que o rapaz morreu.
Em Campos dos Goytacazes, município vizinho à São Francisco, o governo do Estado não decreto, mas a Secretaria de Saúde já trata como epidemia as 3.176 notificações de dengue e 29 casos do tipo hemorrágica. Para mais informações sobre a Dengue em Campos clique aqui.
Preocupação nas praias
Moradores do litoral Sanfranciscano estão preocupados quanto a possíveis focos do mosquito transmissor em piscinas das casas de veraneio fechadas. Exemplo disso são os moradores do Bairro Pedregal, em Guaxindiba, uma vala reaberta no passado para escoar água das chuvas, a vegetação do canal está alta, as manilhas de saída e entrada de água podem estar obstruídas, o que torna o local um ambiente propício para a proliferação do Aedes Aegypti.
“O número de notificações está subindo, e estamos chegando ao pico do que chamamos de curva epidemiológica”, disse Dra. Elizabeth, que destacou ainda as comunidades com maior número de casos notificados: Guaxindiba (43), Gargaú (37), Ilha dos Mineiros (14) e Praça João Pessoa (14).
Os casos confirmados são aqueles submetidos a exame de sangue específico para dengue. Mas na maioria dos casos o diagnóstico é dado baseado no exame clínico associado com hemograma. Como a maioria dos pacientes evolui de maneira satisfatória, nem todos retornam para fazer a sorologia. Vale lembrar que esse exame de sangue específico só acusa a doença a partir do 6º dia do aparecimento dos sintomas.
Ralfe Dutra Mota, 27 anos, morador da localidade de Brejo Grande, em São Francisco, no Hospital Álvaro Alvim, em Campos e o diagnóstico teria sido dengue hemorrágica, mas a Secretaria Municipal de Saúde, ainda não confirmou. Segundo informações de, Demerilda Mota, tia de Ralfe, o sobrinho já sofria sofria de cirrose hepática, apresentou os sintomas da doença no dia 26 de fevereiro, quando passou a noite no Hospital Municipal Manoel Carola, e foi liberado no dia seguinte, entretanto um dia depois voltou a ser internado. Seu quadro se agravou, e no dia 1º de março ele foi levado para o Hospital Álvaro Alvim, em Campos, ficando em coma até 08 de março, dia em que o rapaz morreu.
Em Campos dos Goytacazes, município vizinho à São Francisco, o governo do Estado não decreto, mas a Secretaria de Saúde já trata como epidemia as 3.176 notificações de dengue e 29 casos do tipo hemorrágica. Para mais informações sobre a Dengue em Campos clique aqui.
Preocupação nas praias
Moradores do litoral Sanfranciscano estão preocupados quanto a possíveis focos do mosquito transmissor em piscinas das casas de veraneio fechadas. Exemplo disso são os moradores do Bairro Pedregal, em Guaxindiba, uma vala reaberta no passado para escoar água das chuvas, a vegetação do canal está alta, as manilhas de saída e entrada de água podem estar obstruídas, o que torna o local um ambiente propício para a proliferação do Aedes Aegypti.
Epidemia de Dengue em todo o Estado do Rio de Janeiro
Dos 92
municípios do estado do Rio de Janeiro, 35 estão em epidemia, mas a
lista de cidades nessa situação teve alteração em relação à semana
passada. Seis municípios do Noroeste Fluminense (os primeiros a entrar
em epidemia), saíram deste estágio. Por sua vez, houve decretação de
epidemia em cidades da Baixada Fluminense, Metropolitana II, Baixada
Litorânea e Centro Sul.
Entre os critérios considerados para que um município entre em epidemia está o registro de mais de 300 casos por 100 mil habitantes, curva ascendente de transmissão da doença sustentada por três semanas ou mais consecutivas, e com números acima do limite esperado para a localidade num determinado período de tempo. Estão em situação de epidemia de dengue os seguintes municípios:
Entre os critérios considerados para que um município entre em epidemia está o registro de mais de 300 casos por 100 mil habitantes, curva ascendente de transmissão da doença sustentada por três semanas ou mais consecutivas, e com números acima do limite esperado para a localidade num determinado período de tempo. Estão em situação de epidemia de dengue os seguintes municípios:
Baixada Litorânea: Araruama, Saquarema, Iguaba Grande, Rio das Ostras, Armação de Búzios, Cabo Frio, Casimiro de Abreu e São Pedro D'Aldeia.
Centro Sul Fluminense: Paracambi, Sapucaia, Comendador Levy Gasparian, Mendes e Três Rios.
Médio Paraíba: Valença, Pinheiral e Volta Redonda.
Noroeste Fluminense: Cardoso Moreira, Miracema, São José de Ubá, Porciúncula, Natividade, Bom Jesus do Itabapoana e Laje do Muriaé.
Norte Fluminense: São Fidélis
Região da Baía da Ilha Grande: Angra dos Reis
Região Metropolitana I: Magé
Região Metropolitana II: Niterói, Rio Bonito, Itaboraí, Silva Jardim e Tanguá.
Região Serrana: Cantagalo, Macuco, São Sebastião do Alto e Cachoeiras de Macacu.
Blog do Paulo Noel / Ascom
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