A ação aconteceu na tarde de terça-feira (19) e contou com depoimento do ex-agente do Serviço Nacional de Informações, Cláudio Guerra
Na tarde de terça-feira (19 de agosto) o Ministério Público Federal
(MPF) começou a reconstituição do caso de incineração de corpos na Usina
de Açúcar Cambaíba, em Campos, durante a Ditadura Militar.
Foram ouvidos pelo MPF o ex-delegado da Polícia Civil do Espírito Santo
e ex-agente do Serviço Nacional de Informações (SNI), Cláudio Guerra; e
um ex-funcionário da usina, identificado como Erval Gomes da Silva.
Eles estão sendo investigados por suspeita de terem queimados corpos de
agentes do exército.
Durante a reconstituição, Cláudio Guerra, confessou participar da
incineração e contou detalhadamente como acontecia o ato durante a
ditadura. Ele disse que Herval também participava da incineração, mas o
ex-funcionário negou. Dois manequins foram utilizados na simulação,
representando os corpos das vítimas.
Segundo o procurador da república em Campos, Eduardo Oliveira, os
depoimentos de Guerra e Herval foram contraditórios e, por isso, são
necessárias provas mais concretas.
Fonte - jornal terceira via online.
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