sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A PIOR ARMA CONTRA UM POLÍTICO É A SUA DESCREDIBILIDADE



       
            Há muito tempo estamos escrevendo que “A MAIOR ARMA DE UM POLÍTICO SÉRIO É A SUA CREDIBILIDADE”. Hoje, porém, após as manifestações acontecidas no Rio de Janeiro e o resultado das ultimas pesquisas, estou sendo obrigado a escrever o inverso. Em 1969, eu iniciava a minha trajetória de trabalho na cidade Maravilhosa (Rio de Janeiro). Desde jovem, sempre tive o hábito de ler e todas às manhãs, ao sair para o trabalho comprava o Jornal para ler no ônibus e nas barcas, Niteroi/Rio. À época, vários Jornais circulavam na cidade, O Globo, Jornal do Brasil e outros, só que o mais popular e mais barato era o Jornal O Dia, portanto o mais vendido. Lembro-me bem, que naquela época, o jovem Sérgio Cabral Filho, filho de Sérgio Cabral Santos, escritor, jornalista, compositor, radialista, vereador do Rio de Janeiro e um especialista em música popular brasileira. Naquela época, Sérgio Cabral Filho escrevia em uma coluna do Jornal O Dia, sobre as pessoas idosas. Os grupos de idosos, ainda não eram conhecidos como grupos da Terceira Idade. E ele os defendia com unhas e dentes. Entrou na política no início dos anos 1980 na juventude do PMDB.
Em 1982 foi articulador da campanha de seu pai Sérgio Cabral, em eleições para vereador.
Em 1984, foi coordenador do Comitê Pedro Ernesto em apoio a Tancredo Neves.
Em março de 1987 ingressou na vida pública assumindo a Diretoria de Operações da TURISRIO – Companhia de Turismo do Estado do Rio de Janeiro.
Em 1992, se candidatou a prefeito do Rio pelo PSDB, ficando nas últimas colocações.
Em 1996, novamente se candidatou a prefeito do Rio pelo PSDB, perdendo a eleição no segundo turno para Luiz Paulo Conde do PFL.
DEPUTADO:
Nas eleições de 1990, foi eleito deputado estadual no Rio de Janeiro, sendo reeleito em 1994 e 1998.4
Em 1994, ao iniciar seu segundo mandato como deputado estadual, também pelo PSDB, mesmo partido do governador recém eleito Marcello Alencar, foi reeleito presidente da Assembleia Legislativa fluminense, cargo que ocupou até 2002. Nesta votação obteve 125 mil votos, sendo o deputado mais votado do Rio de Janeiro até então. Este fato possibilitou o ganho do cargo de presidente da Casa nos anos de 1995, 1997, 1999 e 2001.5

Em 1995, Cabral solicitou uma auditoria na Alerj, culminando na determinação do primeiro teto salarial do Brasil. Ainda na presidência da Alerj, Cabral findou com a aposentadoria especial dos parlamentares. 3 Em 1999, Cabral volta para o PMDB, e ainda como presidente da ALERJ, se aproxima do então governador do estado, Anthony Garotinho. Senador

Em 2002, foi eleito senador pelo estado do Rio de Janeiro em aliança com Rosinha Garotinho (esposa de Anthony Garotinho) que ganhou a eleição para governadora. Obteve nesta votação 4,2 milhões de votos.5
Como senador, Cabral empenhou-se para aprovar o Estatuto do Idoso,5 além de presidir a Comissão do Idoso.4
Com a renúncia ao mandato de senador para assumir o governo do Estado, foi substituído no Senado por seu segundo suplente, Paulo Duque, já que o seu primeiro suplente, Regis Fitchner, assumiu a Chefia da Casa Civil do Estado.

Governador

Em 29 de outubro de 2006, com apoio dos ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho, foi eleito, em segundo turno, governador do Rio de Janeiro pelo PMDB, em chapa com Luís Fernando de Sousa, com 5.129.064 votos (68% dos votos válidos em todo o Estado), derrotando Denise Frossard do PPS que obteve 32% dos votos válidos. Foi empossado em 1 de janeiro de 2007.
Em outubro de 2010, foi reeleito governador, ainda no primeiro turno, com mais de 66% dos votos válidos.
Fizemos questão de contar toda a trajetória política do atual governador do Estado do Rio de Janeiro, para mostrar, que todo cuidado é pouco, quando se ocupa um cargo político para não se perder credibilidade. E Sérgio Cabral Filho, se descuidou de tal forma, que hoje, aparece em todas as pesquisas como o pior governador do país. Isto traz para nós do Estado do Rio de Janeiro, uma tristeza muito grande, principalmente para nós, do norte do estado, quando tivemos governadores honrados como Celso Pessanha, Theotônio Ferreira de Araújo, Dr. Roberto da Silveira, Badiger da Silveira, Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho. O seu candidato está despontando nas pesquisas como o maior fracasso da Política Nacional, ficando em quarto lugar.
AQUI ESTÃO ALGUNS MOTIVOS PARA UMA QUEDA TÃO VERTIGINOSA:

Escândalos e Denúncias

Fotos e vídeos divulgados pelo ex-governador do Rio Anthony Garotinho expõem a intimidade entre Sérgio Cabral e Fernando Cavendish, dono da Delta, cujas ligações com a quadrilha de Carlinhos Cachoeira são alvo de investigação. São imagens constrangedoras de uma viagem à França em 2009, com direito a restaurantes caros, show do U2 - e muito deslumbramento. Em uma delas, a cúpula do governo do Rio aparece dançando com guardanapos na cabeça. A Delta recebeu 1,5 bilhão de reais na gestão Cabral.
O que aconteceu
Cabral condenou a divulgação das imagens. Segundo ele, os arquivos foram retirados do computador da namorada de Cavendish, Jordana Kfouri, que morreu no ano passado em um acidente de helicóptero no Sul da Bahia. Ao contrário dos governadores petista Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, e tucano Marconi Perillo, de Goiás, Cabral foi poupado pela CPI de prestar depoimento. Mas o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Cláudio Lopes, solicitou ao governador informações a respeito de suas viagens ao exterior. (fonte: Rede de Escândalos - Revista Veja)
Gastos com a compra e uso de helicópteros
Desde que o governador Sérgio Cabral (PMDB) tomou posse, os gastos nominais do Estado do Rio com o uso de helicópteros pela cúpula do governo quase dobrou. Em 2007, as despesas empenhadas pelos cofres estaduais com as viagens ficaram próximas de R$ 5 milhões. Agora, os valores beiram os R$ 10 milhões.
O governador, seu vice, seus secretários e chefes de departamentos de destaque da gestão têm hoje à disposição sete helicópteros para deslocamento.
Levantamento do deputado Luiz Paulo (PSDB) no Sistema Integrado de Administração Financeira do Estado mostra que, na gestão Cabral, a Subsecretaria Militar da Casa Civil adquiriu três helicópteros, ao custo de R$ 31,4 milhões, da Helicópteros do Brasil S/A (Helibras).
O órgão também firmou cinco contratos para manutenção, fornecimento de peças, locação de componentes, inspeções periódicas e curso de atualização mecânica, no valor total de R$ 22,5 milhões, de 2007 a 2012.
“Há um evidente acúmulo de helicópteros pelo Executivo. São sete servindo aos gabinetes do governador e seus secretários e oito à disposição dos órgãos operacionais, como Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros”, diz o deputado de oposição. “Em 2011, quando se discutia o contingenciamento do orçamento do Estado, eu já propunha que se contingenciassem as compras de passagens aéreas, helicópteros. É um governo que vive no ar”, afirma.
Utilização. Reportagem da revista Veja publicada nesta semana mostrou que uma das aeronaves adquiridas no atual governo, o luxuoso Agusta AW 109 Grand New, é utilizada nos fins de semana para levar o governador, sua mulher, seus filhos, babás e até o cachorro da família para a mansão de Cabral em Mangaratiba, praia do litoral sul do Estado.
A reportagem diz ainda que o governador usa diariamente a aeronave para ir trabalhar, apesar de a distância entre o heliponto oficial, na Lagoa, e o Palácio Guanabara, em Laranjeiras, ser de apenas sete quilômetros.
A Procuradoria-Geral da República decidirá sobre a investigação do governador Sérgio Cabral por crime de peculato (uso de recurso ou bem público em proveito próprio). O caso foi encaminhado a Brasília, pelo fato de o governador ter foro privilegiado.
‘Regular’. Em entrevistas recentes, Cabral afirmou não ver irregularidades na utilização do helicóptero. Procurada ontem pelo Estado, a assessoria de imprensa do governador não respondeu às questões sobre a causa do aumento dos gastos com operações aéreas, bem como sobre os voos realizados pelo governador em helicópteros oficiais.
Atuação do MP O Ministério Público do Rio instaurou procedimento para apurar se há irregularidades na utilização de helicópteros da frota oficial do Estado pelo governador Sérgio Cabral (PMDB). O procurador-geral de Justiça, Marfan Martins Vieira, vai oficiar a Secretaria Estadual da Casa Civil, requerendo informações sobre o uso das aeronaves pelo governador e por sua família.
Chateado. Em 08 de julho de 2013, após sair de reunião em Brasília com os ministros Miriam Belchior (Planejamento) e Aguinaldo Ribeiro (Cidades), Cabral ficou irritado ao ser questionado por jornalistas sobre o uso dos helicópteros do Estado. Ele afirmou que ficou "chateado" com a foto publicada pela revista em que aparece seu filho utilizando o helicóptero, segundo ele, como se estivesse cometendo alguma irregularidade.
A assessoria de Cabral não respondeu as questões sobre os gastos com os deslocamentos de helicóptero do governador. Limitou-se a encaminhar a mesma nota distribuída no domingo, 7 de julho de 2013. "O governador Sérgio Cabral encara como uma perseguição ao seu mandato informações que soem como denúncias quanto ao uso de helicópteros do Estado para utilização pessoal", diz trecho da nota.
(fonte: Jornal Estadão)

Problemas com obras

Durante seu governo obras tiveram atrasos ou não foram concluídas como Arco Metropolitano do Rio de Janeiro, obra necessária para diminuir engarrafamentos da Ponte Rio-Niterói e Rodovia Presidente Dutra: as obras iniciaram-se em 2008 com previsão de término para 2010, mas agora só ficarão prontas em 2014, e o custo dobrou de R$ 536 milhões em 2007 para mais de R$ 1 bilhão em 2012.13 . Outro grande atraso é o da Transbaixada: a obra inicialmente seria inaugurada em 2012 14 , mas o projeto atrasou. Em 2012 a Transbaixada não havia sequer sido licitada, e não há previsão da entrega da obra. Outros atrasos são a instalação de trens novos na Supervia, produzidos na China, que foram comprados em 2009 e só em 2012 viu-se o primeiro trem entrar em operação 15 ; e a extensão da Via Light até Madureira, na Zona Norte do Rio, que até hoje não saiu do papel, embora tenha sido propagandeada em 2008.16 ; e da Linha 3 do Metrô do Rio de Janeiro, entre Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, que foi propagandeada por Sérgio Cabral na campanha de seu primeiro mandato em 2006, e até hoje as obras sequer começaram. 17 18
O atraso na obras de duplicação e modernização da Estrada Rio-São Paulo ou BR-465, trás problemas de logística para o estado.19
A não-duplicação da Rodovia Rio-Santos na parte que passa por Angra dos Reis não está prevista. Já o trecho paulista da rodovia, que é administrado pelo Governo de SP, receberá duplicação em 172 km, entre Ubatuba e Bertioga.20







                  

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