terça-feira, 25 de março de 2014

GAROTINHO É CONTRA O ABORTO E A LEGALIZAÇÃO DA MACONHA

Agência Câmara / Divulgação
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Da Redação, com Assessoria


"Sou radicalmente contra o aborto. Acho que ninguém tem o direito de tirar a vida do outro. E quem diz isso é a ciência e não a religião. Já foi provado que a vida começa na concepção e não em 12 semanas. Portanto sou totalmente contra". A afirmação é do deputado federal Anthony Garotinho (PR), pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, em entrevista exibida na madrugada de ontem, no programa "É Notícia" da Rede TV!, apresentado pela jornalista Amanda Klein.

O deputado deixou claro também que não defende o casamento gay e a legalização das drogas, mas não se opõe à união estável de pessoas do mesmo sexo. Ele falou ainda sobre a perseguição que diz sofrer do governador Sérgio Cabral (PMDB) e da relação com a presidente Dilma Rousseff (PT) e a convivência com o ex-governador do Rio, Leonel Brizola, falecido em junho de 2004. Os principais pontos da entrevista foram selecionados pela assessoria de Garotinho. 

A oposição a Cabral
Garotinho - "Três grupos dão sustentação ao governo Cabral. Os empresários que privatizaram a coisa pública. Veja a reforma do Maracanã: você gastar R$ 1,5 bilhões e entregar o estádio novo para o empresário Eike Batista, não pode! Todas as viaturas da PM pertencem a uma mesma empresa de Julio Simões, o que é isso? O Estado do Rio transfere anualmente pras empresas de ônibus R$ 700 milhões como complemento do Bilhete Único, mas quem fiscaliza são as empresas de ônibus. Cabral ainda se sustenta porque comprou a mídia, que recebeu R$ 1,2 bilhões em sete anos, 70% desse montante destinado às Organizações Globo, além de ser protegido pela banda podre do judiciário que me persegue desde que rachei com o governador, ainda na transição do governo Rosinha".

Legalização da maconha
Garotinho - "Fui ver de perto na Holanda, e hoje mudou tudo. As pessoas podiam comprar droga na farmácia. Isso criou um desarranjo muito grande no país e eles retrocederam. Amsterdã, por exemplo, hoje está com uma legislação duríssima sobre esse assunto; a legalização da maconha não acabou com o tráfico, aumentou o consumo e se tornou um caso de saúde pública".

Casamento gay
Garotinho - "O casamento é um sacramento entre um homem e uma mulher. A união civil, se as pessoas quiserem viver que juntas, que vão viver. Já é garantido pelo Supremo Tribunal Federal".

Popular ou Populista?
Garotinho - "Sou um político popular, com prioridades voltadas para o povo. Sempre defendi os trabalhadores e voltei os meus olhos para os que mais precisam de políticas públicas. Quando me perguntam se eu sou populista, digo que não sou. Mas entre ser populista e vigarista, prefiro ser populista, embora eu não seja vigarista".

Leonel Brizola
Garotinho - "Tive a alegria de viver com o Brizola. Um homem profundamente apaixonado pelo povo e pela educação publica, que criou os Cieps -- filosofia de educação pública em horário integral --, a Universidade do Norte Fluminense. O trabalhismo não nasceu com Brizola, nasceu no sul do país, com uma característica própria brasileira. Foi o trabalhismo que deu ao povo brasileiro direito de voto a mulher, a carteira de trabalho, o salário mínimo, conquistas de Getúlio Vargas e João Goulart. E Brizola era um defensor desses ideais"

Relação com Dilma Rousseff
Garotinho - "Sempre tive boa relação com a presidente. Ela tem o jeito dela, é muito franca, objetiva, firme, direta. É da natureza dela. Sobre apoio nesses eleições, o PR vai votar em uma plenária se vamos ou não apoiá-la ou se vamos ficar neutros. Há várias correntes e vamos decidir no voto, em maio. Para mim, defendo a reciprocidade: ou seja, ou a presidente Dilma aparece no programa de TV de todo mundo ou não aparece no de ninguém".

Eleição 2014
Garotinho - "Vou enfrentar esses grupos de mídia, grandes empresários, esse lobby poderoso de Cabral, mas tenho o meu lado forte que ninguém pode manchar. Sou o governador que tirou o Rio da falência. Era o único estado que não tinha renegociado sua dívida com a União. O Rio devia a mais de 170 bancos e depois que renegociei a dívida do estado com a União, fiz o programa de obras com 28 mil casas populares, mais de 50 escolas pública (Cabral fechou 80), cinco hospitais gerais (Cabral fechou 4). Isso tudo será lembrado ao povo do Rio na campanha."

Aliados
Garotinho - "Meu grande aliado é o povo. Não acredito nesse negócio de juntar vários partidos. Minha visão hoje é diferente: quem teve mais tempo de TV até foi Ulisses Guimarães, mas não teve voto nenhum. Hoje estamos com a população muito esclarecida, ninguém acredita mais em programa eleitoral".

Fonte - O Diário

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