sábado, 1º de março de 2014 - Foto: Izaias Fernandes / O Diário
Sentença da Justiça eleitoral trará desfecho após um ano e quatro meses da operação da Polícia Federal
Um ano e quatro meses após ter sido ajuizada pelo Partido da República (PR), em outubro de 2012, a
Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije nº 40483/2012), que pede
a cassação do registro e inelegibilidade dos envolvidos na Operação
Machadada, está prestes a ter uma sentença. A expectativa é de que a Justiça Eleitoral decida sobre
o futuro do prefeito de São João da Barra, Ze´Amaro, o Neco, acusado
pela Polícia Federal(PF) de se beneficiar de um esquema de compra de
votos comandado pela ex-prefeita Carla Machado durante a campanha para a
prefeitura em 2012.
Uma
nova perícia realizada nas gravações da PF deve ser a última etapa
antes da sentença. A juíza Luciana Cesário da 37ª Zona Eleitoral,
acatou o pedido dos advogados de defesa ,
em janeiro deste ano, que alegam que “a descrição das gravações não é
integral e insistiram que a mídia fosse novamente enviada pela perícia”.
Na decisão, a juíza diz que: “No entanto, não apontaram os trechos que
entendem não corresponderem exatamente ao que consta na mídia e tampouco
apresentaram transcrição integral elaborada pelo assistente técnico,
a fim de corroborar suas assertivas. Sendo assim, caso os investigados
pretendam a transcrição dos trechos em que entendam ter ocorrido omissão
ou manipulação, determino que apontem os trechos exatos e o respectivo
tempo de gravação, demonstrando inequivocamente a suspeita, a fim de
justificar a pertinência da prova, sob pena de indeferimento”.
O
diretório do partido dos Democratas (DEM), em SJB, chegou a ingressar
com Pedido de Providências no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ) para
solicitar celeridade no julgamento dos acusados.
Além
de Neco, a ex-prefeita Carla Machado, o atual vice-prefeito Alexandre
Rosa, Genecy Mendonça(Dodozinho), Alex Sandro Matheus Firme e Renato dos
Santos Timotheo, que faziam parte da Coligação “São João da Barra Não
Pode Parar” nas eleições de 2012, são investigados na mesma ação.
Fonte 24 horas
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