Divulgação/Arquivo
Primeiro de abril é conhecido como o dia da mentira em vários países
O dia 1º de abril é conhecido como o Dia da Mentira. Nesta data as
pessoas contam mentiras e pregam peças em seus conhecidos por pura
diversão. O lado negro da história é quando a brincadeira ultrapassa os
limites de modo a ridicularizar e causar danos a outras pessoas.
Há inúmeros motivos que podem levar uma pessoa a mentir. Um hábito comum é a tentativa de combater a rejeição. Assim, as pessoas acabam moldando as palavras de modo a suprir a expectativa do outro. Há quem mente para se livrar da culpa, para não causar discussões ou por medo de perder a confiança de uma pessoa querida.
Para a psicóloga Luciane Mina, há momentos em que o indivíduo cria uma realidade em que na sua leitura pode ser vista como mais agradável do que verdadeiramente está acontecendo. Segundo ela, a grande questão é fugir da dor e forçar um acesso ao prazer.
Outro problema da mentira é que o comportamento pode virar uma mania. Para a veracidade de uma história, sucessivas mentiras são ditas, até que se torne impossível distinguir o que é verdade ou mentira.
Estudos revelam que crianças só compreendem a necessidade de mentir entre o segundo e quarto ano de vida, e isso ocorre tanto mais cedo quanto mais inteligentes elas forem. Mais ou menos a partir dos oito anos de idade elas aprendem a diferenciar a simpatia verdadeira da falsa. Até então elas não sabem distinguir entre fantasia e realidade. Quando adquirem a maturidade, elas o fazem primeiramente em proveito próprio, a fim de evitar castigos ou para receber alguma recompensa.
Para Luciane, não existe mentira saudável. “Mentira é mentira. Há aqueles que dizem que uma pequena mentirinha vale a pena ou que a mentira santa ajuda o outro, mas eu repito mentira é mentira se vai mentir assuma a conseqüência”, diz.
AS CONSEQUÊNCIAS DA MENTIRANo Brasil, o dia 1º de abril começou a ser comemorado em 1848 no nordeste brasileiro, mais precisamente no estado de Pernambuco, onde circulou a notícia do falecimento de Dom Pedro que foi desmentida no dia seguinte, a mesma mentira saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, o local marcado era um local que não existia. E assim, até nos dias de hoje, as pessoas aproveitam a data para “pregar uma mentirinha”.
Para o psicólogo João Oliveira, a mentira pode trazer sérias conseqüências para quem a utiliza: “Inclusive doenças físicas ou mentais. Alguém que de inunda na mentira e cria um mundo de fantasias pode terminar muito mal”, ressalta.
Apesar dos efeitos colaterais, hoje é dia de relembrar casos inusitados e engraçados como é o caso da telefonista Silvana Ferreira dos Santos, 38 anos.
“Quando fui marcar a data do casamento só tinha para o mês de abril. Na ânsia de casar logo escolhi o dia 1º sem relacionar a data ao dia da mentira. A escrivã do cartório que faz as marcações dos casamentos me orientou a escolher uma nova data porque os convidados poderiam achar que era mentira. Mentira ou não o casamento acabou não dando certo”. Contou a telefonista.
Entre verdades e mentiras, o fato é que pregar mentiras nesse dia é uma brincadeira saudável, na qual o respeito e o cuidado devem ser lembrados, para que ninguém saia prejudicado, afinal, a honestidade é a base para qualquer relacionamento humano.
MENTIRA NA INFÂNCIAO psicólogo João Oliveira explica que as crianças pequenas falam somente a verdade. “Já de quatro a seis anos ela começa a mentir como uma parte de elaboração do processo da construção do pensamento e da criatividade - construção simbólica do pensamento - faz parte do desenvolvimento cognitivo. No entanto , quando ela aprende que pode lucrar com isto - de uma forma ou de outra – e pode continuar mentindo, diz.
Ele também ressalta que a partir do momento que a criança tem a capacidade de entender é que o diálogo deve ser intensificado, já que a punição pode fazer com que ela minta mais. “Ela deve ser orientada a falar a verdade sobre os fatos e assumir as responsabilidades sobre o que tentou ocultar com a mentira”, ressalta.
João chama atenção para a importância do exemplo. “Nesta fase, de 4 a 6 anos se o pai ou a mãe não agirem de acordo com o que pregam , se não derem exemplos, não vai adiantar de nada. Um exemplo vale mais que mil palavras”, finaliza o psicólogo.
ORIGEM DO DIA DA MENTIRATudo começou quando o rei da França, Carlos IX, após a implantação do calendário gregoriano, instituiu o dia primeiro de janeiro para ser o início do ano. Naquela época, as notícias demoravam muito para chegar às pessoas, fato que atrapalhou a adoção da mudança da data por todos.
Antes dessa mudança, a festa de ano novo era comemorada no dia 25 de março e terminava após uma semana de duração, ou seja, no dia primeiro de abril. Algumas pessoas, as mais tradicionais e menos flexíveis, não gostaram da mudança no calendário e continuaram fazer tal comemoração na data antiga. Isso virou motivo de chacota e gozação, por parte das pessoas que concordaram com a adoção da nova data, e passaram a fazer brincadeiras com os radicais, enviando-lhes presentes estranhos ou convites de festas que não existiam. Tais brincadeiras causaram dúvidas sobre a veracidade da data, confundindo as pessoas, daí o surgimento do dia 1º de abril como dia da mentira.
Aproximadamente duzentos anos mais tarde essas brincadeiras se espalharam por toda a Inglaterra e, consequentemente, para todo o mundo, ficando mais conhecida como o dia da mentira.
Walt Disney criou uma versão para o clássico infantil Pinóquio, dando ênfase à brincadeira, mostrando para a criançada o quanto mentir pode ser ruim e prejudicial para a vida das pessoas. Ziraldo, um escritor brasileiro da literatura infanto-juvenil, também conta histórias sobre as mentiras, através do tão famoso personagem, o Menino Maluquinho. Em "O Ilusionista", Maluquinho descobre o mal provocado por roubar, fingir e mentir.
Há inúmeros motivos que podem levar uma pessoa a mentir. Um hábito comum é a tentativa de combater a rejeição. Assim, as pessoas acabam moldando as palavras de modo a suprir a expectativa do outro. Há quem mente para se livrar da culpa, para não causar discussões ou por medo de perder a confiança de uma pessoa querida.
Para a psicóloga Luciane Mina, há momentos em que o indivíduo cria uma realidade em que na sua leitura pode ser vista como mais agradável do que verdadeiramente está acontecendo. Segundo ela, a grande questão é fugir da dor e forçar um acesso ao prazer.
Outro problema da mentira é que o comportamento pode virar uma mania. Para a veracidade de uma história, sucessivas mentiras são ditas, até que se torne impossível distinguir o que é verdade ou mentira.
Estudos revelam que crianças só compreendem a necessidade de mentir entre o segundo e quarto ano de vida, e isso ocorre tanto mais cedo quanto mais inteligentes elas forem. Mais ou menos a partir dos oito anos de idade elas aprendem a diferenciar a simpatia verdadeira da falsa. Até então elas não sabem distinguir entre fantasia e realidade. Quando adquirem a maturidade, elas o fazem primeiramente em proveito próprio, a fim de evitar castigos ou para receber alguma recompensa.
Para Luciane, não existe mentira saudável. “Mentira é mentira. Há aqueles que dizem que uma pequena mentirinha vale a pena ou que a mentira santa ajuda o outro, mas eu repito mentira é mentira se vai mentir assuma a conseqüência”, diz.
AS CONSEQUÊNCIAS DA MENTIRANo Brasil, o dia 1º de abril começou a ser comemorado em 1848 no nordeste brasileiro, mais precisamente no estado de Pernambuco, onde circulou a notícia do falecimento de Dom Pedro que foi desmentida no dia seguinte, a mesma mentira saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, o local marcado era um local que não existia. E assim, até nos dias de hoje, as pessoas aproveitam a data para “pregar uma mentirinha”.
Para o psicólogo João Oliveira, a mentira pode trazer sérias conseqüências para quem a utiliza: “Inclusive doenças físicas ou mentais. Alguém que de inunda na mentira e cria um mundo de fantasias pode terminar muito mal”, ressalta.
Apesar dos efeitos colaterais, hoje é dia de relembrar casos inusitados e engraçados como é o caso da telefonista Silvana Ferreira dos Santos, 38 anos.
“Quando fui marcar a data do casamento só tinha para o mês de abril. Na ânsia de casar logo escolhi o dia 1º sem relacionar a data ao dia da mentira. A escrivã do cartório que faz as marcações dos casamentos me orientou a escolher uma nova data porque os convidados poderiam achar que era mentira. Mentira ou não o casamento acabou não dando certo”. Contou a telefonista.
Entre verdades e mentiras, o fato é que pregar mentiras nesse dia é uma brincadeira saudável, na qual o respeito e o cuidado devem ser lembrados, para que ninguém saia prejudicado, afinal, a honestidade é a base para qualquer relacionamento humano.
MENTIRA NA INFÂNCIAO psicólogo João Oliveira explica que as crianças pequenas falam somente a verdade. “Já de quatro a seis anos ela começa a mentir como uma parte de elaboração do processo da construção do pensamento e da criatividade - construção simbólica do pensamento - faz parte do desenvolvimento cognitivo. No entanto , quando ela aprende que pode lucrar com isto - de uma forma ou de outra – e pode continuar mentindo, diz.
Ele também ressalta que a partir do momento que a criança tem a capacidade de entender é que o diálogo deve ser intensificado, já que a punição pode fazer com que ela minta mais. “Ela deve ser orientada a falar a verdade sobre os fatos e assumir as responsabilidades sobre o que tentou ocultar com a mentira”, ressalta.
João chama atenção para a importância do exemplo. “Nesta fase, de 4 a 6 anos se o pai ou a mãe não agirem de acordo com o que pregam , se não derem exemplos, não vai adiantar de nada. Um exemplo vale mais que mil palavras”, finaliza o psicólogo.
ORIGEM DO DIA DA MENTIRATudo começou quando o rei da França, Carlos IX, após a implantação do calendário gregoriano, instituiu o dia primeiro de janeiro para ser o início do ano. Naquela época, as notícias demoravam muito para chegar às pessoas, fato que atrapalhou a adoção da mudança da data por todos.
Antes dessa mudança, a festa de ano novo era comemorada no dia 25 de março e terminava após uma semana de duração, ou seja, no dia primeiro de abril. Algumas pessoas, as mais tradicionais e menos flexíveis, não gostaram da mudança no calendário e continuaram fazer tal comemoração na data antiga. Isso virou motivo de chacota e gozação, por parte das pessoas que concordaram com a adoção da nova data, e passaram a fazer brincadeiras com os radicais, enviando-lhes presentes estranhos ou convites de festas que não existiam. Tais brincadeiras causaram dúvidas sobre a veracidade da data, confundindo as pessoas, daí o surgimento do dia 1º de abril como dia da mentira.
Aproximadamente duzentos anos mais tarde essas brincadeiras se espalharam por toda a Inglaterra e, consequentemente, para todo o mundo, ficando mais conhecida como o dia da mentira.
Walt Disney criou uma versão para o clássico infantil Pinóquio, dando ênfase à brincadeira, mostrando para a criançada o quanto mentir pode ser ruim e prejudicial para a vida das pessoas. Ziraldo, um escritor brasileiro da literatura infanto-juvenil, também conta histórias sobre as mentiras, através do tão famoso personagem, o Menino Maluquinho. Em "O Ilusionista", Maluquinho descobre o mal provocado por roubar, fingir e mentir.
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