quinta-feira, 12 de abril de 2012

SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA - MAIS UMA VERGONHA NACIONAL


      "Olhem o estado vergonhoso que deixaram chegar a nossa querida São Francisco de Itabapoana."


Email enviado ao blog, pelo Dr. Cláudio Heringer, a quem agradecemos a colaboração e nos colocamos à disposição.

Caro Jorge Lúcio
Agradeço, desde já,  a leitura e postagem nesse conceituado blog.
“4.417...”
Essa é a colocação da cidade de São Francisco de Itabapoana no ranking nacional do índice Firjan de gestão fiscal(receita própria, liquidez, investimentos) recentemente divulgado.  No Estado do Rio de Janeiro estamos em octogésimo terceiro lugar. Isso mesmo, 83º. colocado, dentre os oitenta e quatro municípios pesquisados. Estamos bem atrás de cidades como: Trajano de Moraes, 47º.; Italva, 39º.; Sapucaia, 33º.; Cardoso  Moreira, 19º., entre outras, sobretudo das regiões Norte e Noroeste do Estado.  Não bastassem tais números, somos o município mais miserável do Estado, segundo  levantamento do IBGE e o Ministério de Desenvolvimento e Combate a Fome em pesquisa amplamente divulgada em 2011.
A leitura desses números revela, entre outros, o  cenário político-administrativo e econômico que se encontra  atualmente instalado em nossa região, rica, diga-se de passagem., em recursos naturais, hídricos, matrizes energéticas, vegetação nativa, planícies, lagoas, lagunas, etc..  Releva mais. A falta de gestão pública com o mínimo de eficiência gera exclusão social, corrupção e malversação de todo tipo, nepotismo, desinteresse do cidadão por assuntos públicos, desorganização da sociedade civil etc..  Sem serviços públicos dignos e de qualidade, a administração municipal finge que governa.
Mudar esse quadro de coisas em SFI exige competência, coragem, qualificação, comprometimento e disposição para propor reformas no âmbito da administração municipal.  Sem estas, restam bravatas, improvisação e oportunismo.
Implantar uma cultura gerencial no Executivo Municipal dessa cidade com metas, valorizando o quadro funcional,   é uma das principais providências para reverter ou minimizar esses números . Do contrário, nas próximas pesquisas continuaremos, infelizmente, padecendo na lanterna do subdesenvolvimento, apesar de toda a riqueza  e vocações regionais dessa cidade.
Dr. Cláudio Heringer – Adv.

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