"Olhem o estado vergonhoso que deixaram chegar a nossa querida São Francisco de Itabapoana."
Email enviado ao blog, pelo Dr. Cláudio Heringer, a quem agradecemos a colaboração e nos colocamos à disposição.
Email enviado ao blog, pelo Dr. Cláudio Heringer, a quem agradecemos a colaboração e nos colocamos à disposição.
Caro Jorge Lúcio
Agradeço, desde já, a leitura e postagem nesse conceituado blog.
“4.417...”
Essa
é a colocação da cidade de São Francisco de Itabapoana no ranking
nacional do índice Firjan de gestão fiscal(receita própria, liquidez,
investimentos) recentemente divulgado. No Estado do Rio de
Janeiro estamos em octogésimo terceiro lugar. Isso mesmo, 83º. colocado,
dentre os oitenta e quatro municípios pesquisados. Estamos bem atrás de
cidades como: Trajano de Moraes, 47º.; Italva, 39º.; Sapucaia, 33º.;
Cardoso Moreira, 19º., entre outras, sobretudo das regiões Norte e Noroeste do Estado. Não bastassem tais números, somos o município mais miserável do Estado, segundo levantamento do IBGE e o Ministério de Desenvolvimento e Combate a Fome em pesquisa amplamente
divulgada em 2011.
A leitura desses números revela, entre outros, o cenário político-administrativo e econômico que se encontra atualmente instalado em nossa região, rica, diga-se de passagem., em recursos naturais, hídricos, matrizes energéticas, vegetação nativa, planícies, lagoas, lagunas, etc.. Releva
mais. A falta de gestão pública com o mínimo de eficiência gera
exclusão social, corrupção e malversação de todo tipo, nepotismo,
desinteresse do cidadão por assuntos públicos, desorganização da
sociedade civil etc.. Sem serviços públicos dignos e de qualidade, a administração municipal finge
que governa.
Mudar
esse quadro de coisas em SFI exige competência, coragem, qualificação,
comprometimento e disposição para propor reformas no âmbito da
administração municipal. Sem estas, restam bravatas, improvisação e oportunismo.
Implantar uma cultura gerencial no Executivo Municipal dessa cidade com metas, valorizando o quadro funcional, é
uma das principais providências para reverter ou minimizar esses
números . Do contrário, nas próximas pesquisas continuaremos,
infelizmente, padecendo na lanterna do subdesenvolvimento, apesar de toda a riqueza e vocações regionais dessa cidade.
Dr. Cláudio Heringer – Adv.
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