A andropausa, ou seja, a deficiência de testosterona, leva a
sérias alterações de saúde. Os sinais e os sintomas variam e dependem da
etapa de vida do indivíduo.
Deficiência de testosterona ainda no útero
A produção insuficiente de testosterona no período fetal dá
lugar ao crescimento inadequado dos órgãos sexuais (como micropênis ou
pênis ausente) e, em alguns casos, ocorre o desenvolvimento do fenótipo
feminino, embora o feto seja geneticamente masculino (XY)
.
Como Isso me Afeta?
Os primeiros sinais de deficiência de testosterona no adulto
são o declínio do desempenho físico e mental e alguns sintomas
neuropsiquiátricos (depressão, ansiedade, irritabilidade e dificuldade
de concentração). Em muitos casos, esses sintomas não são reconhecidos
como sinais de deficiência de testosterona, e sim simplesmente
atribuídos ao estresse profissional ou pessoal.
Alguns sintomas comuns de deficiência de testosterona são:
- Diminuição do desejo sexual (libido) e da capacidade de ereção;
- Produção reduzida de espermatozoides;
- Redução do crescimento de barba e pelos;
- Pele seca e enrugada;
- Diminuição da massa muscular, o que acarreta perda de força muscular;
- Desenvolvimento de gordura, principalmente na região abdominal.
A deficiência de testosterona não tratada causa osteoporose. O
risco de fraturas aumenta. Isso se agrava pelo fato de que a
deficiência hormonal também leva ao enfraquecimento dos músculos, que
sustentam o esqueleto. O perigo de fraturas é particularmente maior
entre os homens que apresentam outros fatores de risco de osteoporose.
A deficiência de testosterona, no longo prazo, pode estar
associada ao desenvolvimento de níveis anormais de colesterol e à
síndrome metabólica, o que aumenta inevitavelmente a probabilidade de
manifestação de doença cardíaca, acidente vascular cerebral e ataque
cardíaco.
Em resumo, a deficiência de testosterona tem grande impacto
sobre a qualidade de vida dos homens, com eventual aumento de alguns
riscos para a saúde global.
Nenhum comentário:
Postar um comentário