Trabalhadores do Porto do Açu cruzam os braços e fazem manifestação
Fotos: Carlos Grevi
Principais acessos às obras do Porto foram bloqueados pelos manifestantes
Funcionários da ARG, e de pelo menos outras cinco empresas que
executam as obras do Superporto do Açu, em São João da Barra, voltaram a
cruzar os braços na manhã desta segunda-feira (27/02), por volta das
7h, fechando os principais acessos ao local, ateando fogo em pneus e
galhos na estrada.
Os trabalhadores pedem a regularização das horas “in itinere”, tipo de hora extra que se caracteriza no deslocamento que o empregado faz de sua residência ao trabalho e vice e versa. Segundo um manifestante, que não quis se identificar, empresas estariam contabilizando apenas metade do percurso. Além disso, os funcionários reivindicam horas trabalhadas nos domingos, melhores condições de trabalho e higiene nas acomodações e alimentação.
O diretor fiscal do Sindicato da Indústria da Construção Civil e Mobiliários do Norte Fluminense (Sticoncimo), Hahilton dos Santos que estava no local, informou que as reivindicações dos trabalhadores foram confirmadas e que um representante do Ministério do Trabalho deve comparecer às instalações ainda nesta segunda.
Por outro lado, o presidente do Sindicato, José Carlos Eulálio, informou que o mesmo foi pego de surpresa com a manifestação dos trabalhadores, já que em assembleia realizada na última sexta-feira (24/02), ficou esclarecido que nenhuma manifestação ou paralisação deveria ser feita antes da reunião com o sindicato patronal, marcada para a próxima terça-feira (28/02), às 10h, na sede do sindicato patronal, no Rio.
“O sindicato foi surpreendido pela manifestação. Fizemos uma reunião na sexta e ficou definido que nada poderia ser feito antes da conclusão do processo administrativo. Vamos conversar com os trabalhadores e nosso departamento jurídico vai aconselhá-los a pararem a manifestação,” esclareceu o presidente do sindicato.
Em maio do ano passado, os trabalhadores chegaram a organizar uma greve e uma manifestação por não terem sido atendidos em compromissos firmados entre a ARG, o Sindicato e o Ministério do Trabalho, mas abandonaram a ideia, depois da notícia de que diretores da empresa estariam dispostos a conversar e assim estabelecer soluções para as exigências.
Em dezembro, também de 2011, uma nova manifestação foi feita, com as mesmas reivindicações e ainda foi feito um pedido de férias coletivas. Na época, a assessoria da LLX informou que o acordo foi de que todos os funcionários da ARG entrariam de férias no dia 23 de dezembro permanecendo até o dia 02 de janeiro. Segundo o Diretor Fiscal do Sindicato esta foi a única reivindicação cumprida.
RELEMBRE O CASO:
Funcionários aceitam acordo e voltam ao trabalho no Porto do Açu
Manifestação no Açu abortada após promessa de negociação
Os trabalhadores pedem a regularização das horas “in itinere”, tipo de hora extra que se caracteriza no deslocamento que o empregado faz de sua residência ao trabalho e vice e versa. Segundo um manifestante, que não quis se identificar, empresas estariam contabilizando apenas metade do percurso. Além disso, os funcionários reivindicam horas trabalhadas nos domingos, melhores condições de trabalho e higiene nas acomodações e alimentação.
O diretor fiscal do Sindicato da Indústria da Construção Civil e Mobiliários do Norte Fluminense (Sticoncimo), Hahilton dos Santos que estava no local, informou que as reivindicações dos trabalhadores foram confirmadas e que um representante do Ministério do Trabalho deve comparecer às instalações ainda nesta segunda.
Por outro lado, o presidente do Sindicato, José Carlos Eulálio, informou que o mesmo foi pego de surpresa com a manifestação dos trabalhadores, já que em assembleia realizada na última sexta-feira (24/02), ficou esclarecido que nenhuma manifestação ou paralisação deveria ser feita antes da reunião com o sindicato patronal, marcada para a próxima terça-feira (28/02), às 10h, na sede do sindicato patronal, no Rio.
“O sindicato foi surpreendido pela manifestação. Fizemos uma reunião na sexta e ficou definido que nada poderia ser feito antes da conclusão do processo administrativo. Vamos conversar com os trabalhadores e nosso departamento jurídico vai aconselhá-los a pararem a manifestação,” esclareceu o presidente do sindicato.
Em maio do ano passado, os trabalhadores chegaram a organizar uma greve e uma manifestação por não terem sido atendidos em compromissos firmados entre a ARG, o Sindicato e o Ministério do Trabalho, mas abandonaram a ideia, depois da notícia de que diretores da empresa estariam dispostos a conversar e assim estabelecer soluções para as exigências.
Em dezembro, também de 2011, uma nova manifestação foi feita, com as mesmas reivindicações e ainda foi feito um pedido de férias coletivas. Na época, a assessoria da LLX informou que o acordo foi de que todos os funcionários da ARG entrariam de férias no dia 23 de dezembro permanecendo até o dia 02 de janeiro. Segundo o Diretor Fiscal do Sindicato esta foi a única reivindicação cumprida.
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Ururau
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