Aumenta tensão entre policiais/bombeiros e governo do Rio
Fonte - 24 HORAS
--Campos: Movimento pela Dignidade lança panfleto sobre como policiais e bombeiros devem agir em caso de greve
–Volume de emendas adia votação da Alerj nesta terça-feira
Policiais
militares e civis e bombeiros do estado do Rio, que lideram o
Movimento grevista pela Dignidade, iniciaram uma campanha de panfletagem
em Campos, na manhã desta terça-feira(07/02), com objetivo deixar os
integrantes dos batalhões e delegacias do município em alerta sobre a
possibilidade de uma paralisação na próxima sexta-feira, dia 10. No
panfleto que é distribuído, líderes falam sobre as pautas
reivindicatórias que estão sendo discutidas com representantes do
governo do estado. Caso não sejam atendidas, diz o panfleto, “o
movimento terá início no dia 10/02, a zero hora. O movimento será feito
dentro da legalidade, já que existem vários amparos legais, como leis
das esferas federal e estadual”.--Campos: Movimento pela Dignidade lança panfleto sobre como policiais e bombeiros devem agir em caso de greve
–Volume de emendas adia votação da Alerj nesta terça-feira
Ainda no panfleto, os policiais e bombeiros são orientados para que se apresentem nos batalhões e delegacias, mas não saiam para trabalhar.
“Os policiais e bombeiros assumem o serviço, tiram a falta e ficam no batalhão. Nos DPOs, assumem o serviço e ficam no DPO.Mesmo que recebam ordem superior, policiais da área administrativa não devem assumir as viaturas, pois teriam que ter curso específico para conduzir veículos de emergência”.
Os panfletos são distribuídos nas imediações do 8º BPM e do 5º GBM/Campos.
Alerj não vota aumento nesta terça-feira
A entrada de mais de 70 emendas adiou para a próxima quinta-feira (9) a votação, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o projeto que prevê aumento salarial para servidores das polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros e agentes penitenciários fluminenses.
Hoje (7), o entorno do Palácio Tiradentes, sede do legislativo estadual, foi cercado com grades por soldados do Batalhão de Choque, como medida preventiva, mas não foram registrados tumultos.
O texto apresentado pelo governo estadual prevê pagamento cumulativo para os servidores da segurança em três parcelas, o que significará um reajuste total de quase 39% até 2013, sendo 12% este ano. O presidente da Associação de Cabos e Soldados do Corpo de Bombeiros Militar do estado, Nilo Guerreiro, não concorda com o projeto.
Ele defendeu a abertura de um canal de negociação com o governador Sérgio Cabral Filho para resolver o problema. Os servidores reivindicam soldo de R$ 3.500 para praças, que incluem desde soldados a subtenentes, e R$ 7 mil para os oficiais.
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