Ponte João Figueiredo que liga SJB a SFI vai mudar de lugar
Fotos Paulo Pinheiro / Leonardo Berenger
DER: Os 20 pilares não serão utilizados por questões ambientais
A Ponte João Figueiredo, que seria concluída para ligar os municípios
de São João da Barra e São Francisco de Itabapoana vai mudar de lugar.
Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ), se a ponte fosse
construída causaria alguns problemas ambientais e gastos a mais. A
ponte também seria uma rodovia estadual, a RJ 196.
No mês de janeiro o governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral esteve em São João da Barra e anunciou que as obras poderiam retornar em cinco meses.
“Nós vamos fazer, é uma obra de 190 milhões de Reais, financiada pela Comissão Andina de Financiamento, que vai disponibilizar 500 milhões ao Estado e nós vamos concluir esta obra que está parada há 30 anos”, disse o Governador, que acredita que em cinco meses todo o processo para a retomada das obras deve estar concluído.
“Eu diria que esta estrada e a ponte representam o arco metropolitano do Norte-Noroeste Fluminenses. A estrada será transformada no fator de desenvolvimento para essas regiões”, ressaltou.
Vinte pilares chegaram a ser construídos na década de 80, mas até hoje só isso foi feito. A estrutura tem 19 metros de vão, uma extensão de 822 metros com duas pistas largas e acostamentos com 14 metros de altura.
Segundo o engenheiro do DER em Campos, Ivan Amaral, os pilares não serão aproveitados por motivos ambientais.
“Eles estão quase em uma curva do Rio Paraíba do Sul, se a estrutura fosse montada ali teríamos que aterrar as margens do rio, também existe dois diques um de cada lado. Além disso, para dar sequência teriam que ser acrescentados mais quatro quilômetros só de ponte, seria inviável”, explicou.
De acordo com o engenheiro estudos estão sendo realizados para construir a ponte em outro local.
“Já tem um projeto pronto, do lado de São João da Barra ela vai sair próximo o trevo da BR-356 que vai para o distrito do Açu. Segundo os estudos a estrutura vai ficar bem menor com apenas 1.300 metros de pista”, comentou.
Ainda não há previsão de início das obras.
CONDIÇÕES PILARESEm 2007, a estrutura da ponte (os pilares) foi considerada viável por uma empresa de engenharia, apesar de algumas deteriorações superficiais.
A afirmação foi durante uma audiência pública realizada em São João da Barra para debater a obra.
OPÇÕES ALTERNATIVASOs moradores dos dois municípios acabam recorrendo ao barco para ir de uma sede a outra. Com esse tipo de transporte a viagem de São João da Barra até Gargaú, localidade de São Francisco de Itabapoana demora 40 minutos.
De carro a viagem demora um pouco mais, cerca de uma hora e meia, são 80 quilômetros, passando pela BR 356 até chegar a Campos, depois o motorista deve pegar a BR 101 e entrar em Travessão para então trafegar pela RJ 224, que liga a planície Goytacá até o município de São Francisco de Itabapoana.
No mês de janeiro o governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral esteve em São João da Barra e anunciou que as obras poderiam retornar em cinco meses.
“Nós vamos fazer, é uma obra de 190 milhões de Reais, financiada pela Comissão Andina de Financiamento, que vai disponibilizar 500 milhões ao Estado e nós vamos concluir esta obra que está parada há 30 anos”, disse o Governador, que acredita que em cinco meses todo o processo para a retomada das obras deve estar concluído.
“Eu diria que esta estrada e a ponte representam o arco metropolitano do Norte-Noroeste Fluminenses. A estrada será transformada no fator de desenvolvimento para essas regiões”, ressaltou.
Vinte pilares chegaram a ser construídos na década de 80, mas até hoje só isso foi feito. A estrutura tem 19 metros de vão, uma extensão de 822 metros com duas pistas largas e acostamentos com 14 metros de altura.
Segundo o engenheiro do DER em Campos, Ivan Amaral, os pilares não serão aproveitados por motivos ambientais.
“Eles estão quase em uma curva do Rio Paraíba do Sul, se a estrutura fosse montada ali teríamos que aterrar as margens do rio, também existe dois diques um de cada lado. Além disso, para dar sequência teriam que ser acrescentados mais quatro quilômetros só de ponte, seria inviável”, explicou.
De acordo com o engenheiro estudos estão sendo realizados para construir a ponte em outro local.
“Já tem um projeto pronto, do lado de São João da Barra ela vai sair próximo o trevo da BR-356 que vai para o distrito do Açu. Segundo os estudos a estrutura vai ficar bem menor com apenas 1.300 metros de pista”, comentou.
Ainda não há previsão de início das obras.
CONDIÇÕES PILARESEm 2007, a estrutura da ponte (os pilares) foi considerada viável por uma empresa de engenharia, apesar de algumas deteriorações superficiais.
A afirmação foi durante uma audiência pública realizada em São João da Barra para debater a obra.
OPÇÕES ALTERNATIVASOs moradores dos dois municípios acabam recorrendo ao barco para ir de uma sede a outra. Com esse tipo de transporte a viagem de São João da Barra até Gargaú, localidade de São Francisco de Itabapoana demora 40 minutos.
De carro a viagem demora um pouco mais, cerca de uma hora e meia, são 80 quilômetros, passando pela BR 356 até chegar a Campos, depois o motorista deve pegar a BR 101 e entrar em Travessão para então trafegar pela RJ 224, que liga a planície Goytacá até o município de São Francisco de Itabapoana.
Ururau
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