Conforme a primeira matéria (COISAS
QUE EU NÃO ENTENDO -01), postada neste Blog, confesso aos senhores, que
continuo a cada dia, procurando desmentir à minha própria mente, como quem diz:
não estou acreditando no que vejo.
Por exemplo, Governadores,
Ministros, Prefeitos, Vereadores, Secretários etc., que roubam descaradamente,
enriquecendo, ilicitamente, do dia para a noite, comprando mansões, iates,
fazendas, grandes empresas, lavagem de dinheiro, no exterior e
colocando laranjas, para desvios.
Como debaixo dos céus, nada fica encoberto,
não seriam estes atos que ficariam.
Mas o motivo que me deixa perturbado, é
que se um indivíduo comum for pego roubando uma galinha ou um pacote de
biscoito, para matar a fome do seu filho, este, com certeza será preso e até
provar que urubu não é pássaro de gaiola, ele será julgado como bandido,
sendo obrigado a responder um processo.
E o que acontece com os políticos
cassados, por improbidade administrativa? Simplesmente perdem os seus mandatos.
Uns vergonhosamente, têm a cara-de-pau de
jurar que não fizeram nada, que sempre trabalharam honestamente e usaram de
transparência.
Teve um, que eu não sei como
classificá-lo, que no desespero, com medo de perder a boquinha, fez até uma
declaração de amor à presidente Dilma.
Outro quase interrompeu uma Conferência do
seu partido, no Rio de Janeiro. Se não fosse a habilidade, dos principais
componentes do partido, a Conferência não teria acontecido.
Outros além de não devolverem nada do que
adquiriram, ilicitamente, voltam às sua cadeiras no Senado, nas Câmaras dos
deputados Estaduais ou Federais. Foi o que aconteceu com Alfredo
Nascimento (PR), ex. ministro dos Transportes e Pedro Novais, (PMDB), que
comandou o Ministério do Turismo, até setembro de 2011.
Dos seis Ministros demitidos, após
suspeitas de envolvimentos em irregularidades, só Carlos Lupe (PDT), último a
perder o cargo em dezembro, não é alvo de inquérito.
O caso mais avançado é o de Orlando
Silva,( PCdoB), que deixou o Ministério do Esporte, em outubro de 2011,.
O S.T.J., (Superior Tribunal de Justiça),
autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal de Orlando Silva e do governador
do Distrito Federal, Angelo Agnelo Queiroz (PT), que o antecedeu no cargo.
Quando escrevia esta matéria, fiquei tão
envolvido que cheguei a pensar que estas coisas só acontecem lá em Brasília,
Rio de Janeiro, São Paulo, grandes centros.
Levantei, tomei um cafezinho, refresquei a
idéia, pois já estava quente de tanta revolta, de ver tanta gente se
enriquecendo ilicitamente, com o dinheiro, que seria empregado nos esportes, na
saúde e no turismo.
Fiquei mais revoltado ainda, quando algo
me disse que no interior também aconteceram e continuam acontecendo a corrupção
com o dinheiro público.
Lembrei-me do que aconteceu aqui, bem
pertinho de nós, em Campos dos Goitacazes e agora, em Teresópolis etc.
NOTA - Se alguém souber de algum político
cassado, por improbidade administrativa, avise-me, ficarei grato.
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