A população de São Francisco de Itabapoana,RJ, principalmente nas regiões praianas, está vivendo momentos aterrorizantes e assustadores com as maneiras proficional e audaciosa, conforme os bandidos vêm agindo com os moradores e com os veranistas, invadindo residências, roubando, humilhando, aterrorizando e levando todos ao desespero. Quando não é assim, as pessoas estão sendo abordadas nas ruas à mão armada, sem direito de defesa. Quando não ficam sem os seus veículos. Infelizmente, acabou a era, quando as famílias, durante às tardes/noites, sentavam nos banquinhos, em frente à casa para um bate-papo, um joguinho de baralho ou dominó, enquanto a criançada brincava na rua, até tarde da noite. Acabou a era, quando a varanda dos bares, à noite, servia para um bate-papo, para se ouvir uma boa música, talvez curtindo uma paixão. Tudo isto acabou, por causa do medo de estarem expostos aos bandidos. Também acabou a era, quando a festa era feita, tão somente com um bandolim ou uma guitarra. Acabou a era quando os jovens frequentavam o Batelos Bar, até amanhecer o dia. Existiam problemas? Sim mas não iguais aos de hoje. Acabou a era, quando os mais velhos se aprontavam com todo o cuidado e iam para a seresta, no Bar Ponto de Prosa. Também amanheciam o dia. Ali e além de participarem dançando alguns arriscavam em cantar. Acabou a era, quando o saudoso Dirso do Hotel Albinos, trazia mais de cem ônibus, no verão. Mas o tempo mudou, as coisa tomaram um rumo perigoso. Não me lembro que ano foi, quando mais de 60 veículos foram levados, só da praia de Santa Clara. Daí para cá, os problemas foram aumentado e não vimos projeto algum que viesse prevenir com rigor, as ações dos bandidos. A polícia, reconhecemos, faz até o que não pode. O contingente é pequeno para atender a um município, com uma extensão territorial como é a de São Francisco. Chegou a hora, dos inocentes pagarem pelos pecadores, chegou a hora de voltar a era das blitizes , nos D.P.Os, no BPRV, no Portal da cidade, nas saídas de Gargaú. Vai haver constrangimento? Vai. Mas é melhor do que vermos famílias reféns, sem meios de se defender.
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